quarta-feira, 28 de abril de 2010

Momento musica adaptada

Hoje eu te pedi em casamento - Nando Reis

E eu falei
Contra toda a granada disparada
Pela minha ansiedade
E a fragilidade e a insegurança
Sobre toda a vontade desenhada
Pela minha intensidade
E a ingenuidade de uma criança
Que é você que eu quero
Com você eu quero me casar

E eu farei
Contra toda a risada e a maldade
Que minha imbecilidade
Deixou margem pra desconfiança
Contra todo o mau olhado e a inveja
De quem não se basta, sobra na irrelevância
Pois é você que eu quero
Pra você eu quero me entregar

Assim
Ruivo Loiro e do meu tamanho
Assim
Míope Estranho e descabelado
Assim
Louco e apaixonado
Extrovertido
Quente
Diferente
Ardente
Tímido
Original

E eu darei
O conforto e a tranqüilidade
Que uma tarde ensolarada
Na cidade de São Paulo Estrela
Vem com importância
O consolo dos meus ombros
Se as lágrimas molharem o seu rosto
Que as sardas
Enfeitaram com elegância
Se é você que eu quero
Pois você consegue me acalmar
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Se quisé iscuitá a original, aqui óó
Se achar gayzinho o post ou a musica, tomara que tu morra mais uma vez.
Porque essa porra aqui é minha e eu posto o que eu quero.
Em breve voltamos com a programação normal (?)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Quero sua rubrica

PUT* QUE PARIU! Como eu queria ter escrito isso. Dia desses eu ponho isso em minhas palavras.
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           Uma caixa com fósforos usados. Então você joga a toalha suja de porra no canto do banheiro e limpa as mãos.
Bebe pouca água. Seu fígado está atolado de trabalho. Muito ansiolítico, muito álcool, muita cocaína, muita porcaria. Suas olheiras apenas confirmam o que ninguém duvida. Então tu te jogas na cama e olha o teto, pensa em rabiscar alguma frase de efeito na parede. A noite fica num silêncio delicioso e só se ouve o barulho dos quartos refrigerados. Se tiver sorte, algum casal trepando num apartamento ao lado, uma vadia gemendo, se tiver azar, apenas o barulho das molas no andar de cima.
Pensa no dia de ontem, pensa no amanhã, pensa sobre as tarefas domésticas, as contas, os compromissos de trabalho e toda esta ladainha cotidiana que nos coloca bem de frente para o que realmente somos. Escravos.
           E todo esse lenga lenga da televisão, os jornais acumulando em cima da mesa da sala, os policiais armados, os bandidos falando gírias, os adolescentes retardados, a dinâmica perfeita do desejo pelo suicídio da espécie.
           Que nada. Você liga o som alto pra caralho, mas só no seu ouvido. Ouve umas guitarras destorcidas e sente vontade de quebrar a cara de um desses dementes que andam pelas ruas sorrindo e mascando chiclete, como se estivesse ruminando feito um boi. Não é que a felicidade lhe incomode, eu sei. É que você não entende do que tanto estão achando graça.
           Vê um mendigo andando na contra-mão e imagina que ele possa ser atropelado a qualquer momento e todas as partes de seu corpo serão atiradas ao além. Que grande merda. O cheiro da cachaça entorpece seus sentidos. Esse mendigo é mais digno que o filho da puta que desceu no elevador logo cedo ostentando um Iphone que comprou em 100 vezes sem juros.
           Olha para aquele troféu que ganhou quando jogava futebol pela escola e pensa: "Caralho, eu quis ser jogador de futebol um dia".
           Foda-se tudo.
           Se deixou os pratos sujos na pia e o resto de vinho de alguns dias atrás, sabe que não terá ninguém pra lavar.
           Vai alimentar as baratas e depois observá-las sem medo transitando pelo chão da sua cozinha. Isso pode parecer decadente, mas é glamour.  Neste mundinho depressivo em que as pessoas engolem medicamentos feito jujubas para suportarem ser o que não querem, e descobrem que pela internet podem ser o que sempre sonharam, então por quê levar alguma coisa a sério?
           Você não enxerga mais nenhuma utopia. O máximo que suas amigas querem é uma bunda grande e seios novos e seus colegas? Uma boneca inflável. Ninguém ama ninguém.
           Ouviu dizer que o mundo iria acabar em breve, leu sobre conspirações, debateu sobre filosofia no boteco tomando cerveja e viu na fumaça do cigarro a piada que é ser honesto num país de merda.
           Toca o celular e é sua ex-namorada te cobrando alguma satisfação de alguma merda que você escreveu num desses sites de relacionamentos. Todas as amigas dela divagam sobre o quão cafajeste tu fostes. Pobres donzelas. Todas com suas coroas de galhos na cabeça, sonhando com príncipes encantados e dormindo com porcos comedores de travestis.

           Você precisa é de umas férias. Mas não tem dinheiro.
           Você precisa de um revólver para assassinar uma meia dúzia de idiotas que não merecem o oxigênio poluído que respiram nesta cidade. Você precisa é de uma dose de uísque. Não param de chegar e-mails com todo tipo de produto. Como eles sabem seu nome? Dilatadores de piroca, fotos amadoras repletas de vírus, promoções de animais de estimação e o mundo só piora.

           Lembra quando você achava que viva uma vida de merda?
Agora você ri, porque tem a chance de encontrar um maldito desses que pensam que sabem de tudo e dar um escarro na cara dele.
           Ontem você dormiu no sofá de novo. Antigamente acordaria com a televisão fora do ar, mas os pastores compraram todos os horários.  Você reparou que eles se aproveitam do desespero, da solidão, da culpa dessa gente fudida que acha que poderá mudar os rumos entregando o coração a Jesus. Você conhece até umas pessoas que conseguiram mesmo. Mudaram. Saíram dos excessos mundanos e agora cometem excessos espirituais, porque tem medo do inferno. Você não tem medo do inferno porque convive com ele todos os dias na sua cabeça. Seus demônios gargalham entre uma trepada e outra pelas baladinhas da Paulista.

           E sabe do que mais?
           Quem esses merdas pensam que são para falarem alguma coisa a seu respeito?
           Eles nem te conhecem.

           A filha do porteiro é uma gracinha. Quando ela volta da escola você fixa a mente entre as coxas dela. Mas sabe da maior?
Ela já está grávida. Tá desesperada procurando com o namorado uma clínica de fundo de quintal que enfie uma agulha de crochê no seu útero  e retire esse feto maldito de seu convívio. Se o pai descobrir, mata ela de porrada.

           Você decorou um poema novo e logo mais vai recitá-lo no meio daquele bando de poetas bêbados e fudidos. Você pirou de vez.

           Você deve procurar uma terapia imediatamente. Dessas feita por hippies que entendem de energia positiva e pedras com super poderes.

           Uma caixa com fósforos usados. Então você joga a toalha suja de porra no canto do banheiro e limpa as mãos. Um novo dia para fazer tudo errado de novo.

           Vai lá e mostra pra eles como é se diverte, rindo muito doido no espelho.
           Bando de gente imbecil.
           Todos doentes querendo a mesma merda.
           Você tem orgulho de não ser como eles.

           No fim...
           Você foi reprovado por mau comportamento.
           E o que é melhor?
           Não fez questão de passar de ano vestido de branco.
           Por que essa felicidade fajuta que estão esfregando na cara de todo mundo, você desprezou.
           Então senta na cadeira de frente pra janela e sorria.

           É tudo verdade!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Momento Agacê

Eu queria atualizar essa bagaça
Mas tô sem criatividade e com a cabeça cheia -.-'

Idiots Are Taking Over - NOFX

It's not the right time to be sober
now the idiots have taken over
spreading like a social cancer, is there an answer?

Mensa membership exceeding
tell me why and how are all the stupid people breeding
Watson, it's really elementary
the industrial revolution
has flipped the bitch on evolution
the benevolent and wise are being thwarted, ostracized, what a bummer
the world keeps getting dumber
insensitivity is standard and faith is being fancied over reason

Darwin's rollin over in his coffin
the fittest are surviving much less often
now everything seems to be reversing, and it's worsening
someone flopped a steamer in the gene pool
now angry mob mentality's no longer the exception, it's the rule
and im startin to feel a lot like charlton heston
stranded on a primate planet
apes and orangutans that ran it to the ground
with generals and the armies that obeyed them
followers following fables
philosophies that enable them to rule without regard

There's no point for democracy when ignorance is celebrated
political scientists get the same one vote as some Arkansas inbred
majority rule, don't work in mental institutions
sometimes the smallest softest voice carries the grand biggest solutions

What are we left with?
a nation of god-fearing pregnant nationalists
who feel it's their duty to populate the homeland
pass on traditions
how to get ahead religions
and prosperity via simpleton culture

The idiots are takin over [x8]

Iscuita aqui óóó, no iutubi
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Se não entende ingrêis, vá procurar a tradução.
Se não conhece a banda, tomara que tu morra.
Se não gostou, que morra denovo.
Beijinhos :D

domingo, 4 de abril de 2010

Espelhos

Imagem - segundo o dicionário michaelis:
sf (lat imagine) 1. Reflexo de um objeto na água, num espelho etc. 2. Representação de uma pessoa ou coisa, obtida por meio de desenho, gravura ou escultura. 3. Imitação de uma forma; semelhança. 4. Aquilo que imita ou representa pessoa ou coisa

Imagem - segundo a atual juventude:
fdp (lat eusôfóda) 1. Aquilo que eu quero passar para os outros; o que eles pensam de mim. 2. Meu "eu" falso. 3. Aquilo da qual dependo para pegar gatéénhas, ter amigéénhos e ser fóódaum. 4. Sinônimo de "Futilidade"

           O atual "mundo jovem" é regido por essa segunda definição de imagem. Todos querem ter. Todos querem repreender. Todos querem parecer, aparecer e convencer.
Não como são, com o que pensam. Nem com ideologias e conceitos. Mas sim com o que vestem, com quem andam e com quantos ficaram na festa anterior. Sou o que tenho.

           Não importa o preço. Eu quero. Roupa, tênis, status. Não importam as consequencias para me acharem cool. Foda-se o meu pulmão, eu fumo porque quero que os outros vejam, para me sentir 'O' cara. Porque quem não fuma é careta. E eu não sou careta. Sou descolado. Afinal, preciso andar com os 'melhores' no intervalo da escola, ou na cafeteria do centro.
           Eu rio daquela pessoa que não é do nosso grupo. Elas são escrotas. Estranhas. Bom, isso no meu ponto de vista. Eu não preciso trabalhar, meu pai paga o meu nike 6.0. Por isso rio do sujeito que trabalha como empacotador do supermercado. Haha' Pobretão. Nunca terá um nike como o meu. Se terá, será daqui a uns 5 anos, quando estiver fora de moda.
           Moda, a qual, dita tudo o que deve ser usado, como deve ser feito e como deve agir. Não falo de tendências do outono/inverno. Falo da modinha que passa na TV. Se a TV mostra, é bom. Óbvio. Por que mostrariam algo que é ruim? Por que dariam o prêmio de "melhor cantor do ano" se o cara é ruim? Devo e acredito em tudo aquilo que a mídia me fala. Não cito aqui os jornais porque não leio muito(entende-se por nada) ehehe.

           Muitos me chamam de revoltado. Estranho. Porque não sou assim. Meus amigos não são assim. Gosto de não ser assim. Gosto de pensar e discutir. Não gosto das coisas mastigadas da TV. Não quero ser julgado pela minha roupa ou se jogo no campeonato de futebol da sociedade.
           O jovem atual é um espelho. Todos refletem a mesma coisa e não conseguimos ver por dentro deles.

           Não importa o que pareço. Importante é o que penso.